A Pastoral da Juventude que ajudei a reconstruir

Após alguns dias corridos, volto com a saga. Hoje vou falar um pouquinho sobre a Pastoral da Juventude que ajudei a reconstruir. Essa frase pode trazer várias interpretações, então com o passar dos caracteres você, que está lendo esse texto, irá entender.

Pela a História da Pastoral da Juventude, que em alguns lugares passa dos 40 anos, ao meu ver é impossível alguém dizer: “Eu construí a Pastoral da Juventude”, o fato é que não conheço ninguém que tenha ficado tanto tempo assim na Pastoral da Juventude efetivamente. Então, eu entendo que as minhas ações na pastoral da juventude foram de “reconstrução”. Mais ou menos o que seria fazer mudanças num lay-out de uma casa, ou seja uma Reforma. Derrubar algumas partes e reconstruir outras. Pois Bem, nessa minha caminhada que você tem acompanhado, tive várias ações, e dentre elas tive uma boa parcela de boas atividades. Em especial vou relatar sobre as minhas incursões em formações para a juventude. Após receber algumas formações, e importar palestrantes de outras paróquias e regiões, houve um curso em que resolvemos fazer na minha paróquia e eu fui um dos Animadores que coordenou o encontro. Esse foi o começo. Após essa coordenação e animação do encontro, surgiu num encontro a falta de um palestrante e então eu fiz uma palestra sobre o tema, não tão aprofundado quanto o profissional que viria mas acho que as pessoas entenderam o recado. Foram vários encontros na paróquia e Forania que fui me “especializando”. Então em torno de 2007, recebi um convite para ser monitor do Curso de Dinâmica para Líderes (CDL), foram três equipes da qual apenas a minha se preparou devidamente. Então no meio do curso, a coordenação perdeu a linha do encontro e então graças a minha articulação não houve brigas maiores entre alguns monitores. O fato que 2 meses depois surgiu o convite para mais um CDL para uma paróquia recém criada em Campinas, Nossa Senhora Auxílio da Humanidade. Nessa empreitada montamos duas equipes para preparar um curso do CDL em apenas 15 dias , eu coordenei uma e a Suzi minha parceira nessa empreitada coordenou a outra equipe pedagógica, e juntos coordenamos o encontro, como um todo, que aconteceu muito bem. O fato que, após esse curso vieram novos convites. Então se juntou vários monitores que haviam participado de CDLs em Campinas e num encontro com o Padre Jorge Boran, criador do CDL, foi criado uma comissão intitulada CDL Campinas, e então dentre todos eu fui escolhido Coordenador Geral. Como o Boran disse no encontro: “Esse Projeto Piloto precisa de alguém para ser a referência...” Pois bem, ao aceitar esse desafio, decidi me aplicar mais ao CDL e como eu era atualmente Coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Juventude em Campinas e por entender que o projeto precisava de muita dedicação, decidi sair da Comissão Arquidiocesana da Pastoral da Juventude.

O Projeto a qual intitulamos de “Piloto” consistiu em 3 Cursos, para públicos alvos distintos. O primeiro teria uma proposta para articular a Forania Santos Apóstolos com 2 turmas. O segundo CDL seria para articular a Pastoral do Crisma em Campinas. O terceiro seria para articular o Setor Juventude da Arquidiocese de Campinas (Algo inédito para um CDL até então). O Fato que eu e a Suzi ficamos com o CDL Setor Juventude para coordenar.. Para entrosar a equipe, fizemos uma formação para apresentar a todos os envolvidos como seria o projeto com muita transparência. Após as Formações, dividimos os Coordenadores em duplas para os distintos CDLs. Rivadávio e Eliete para o da Forania Santos Apóstolos, Marciel e Dani para o CDL Crisma e eu e a Suzi para o CDL Setor. E como, eu e a Suzi, já tínhamos entrosamento, montamos uma equipe bem legal para essa empreitada com o recém chegado Setor Juventude. Gostaria de frisar que para esse projeto, tivemos apoio do padre Caio, assessor da época que agendou as 3 datas para o CDL acontecer na casa Éremon. O fato que nessa empreitada, os coordenadores das outras 2 equipes perderam a mão dos encontros e então como a equipe do CDL Setor que estava mais entrosada e preparada, acabou tendo que assumir a primeira data. Além desse contratempo, tivemos uma grande resistência por parte da coordenação da Área Juventude. Camilinha, Danilo e Alex. Inclusive dizendo que nosso CDL era ilegítimo. Então numa oportunidade onde encontrei Dom Bruno, Arcebispo de Campinas e uma breve conversa, ele aceitou a fazer a abertura do CDL Setor. E quando as pessoas souberam que o Bispo estava apoiando o CDL, passamos a receber várias inscrições nas últimas 2 que antecederam o Curso. Nessa empreitada, conseguimos reunir 19 organismos que trabalham com juventude. Foi um marco para o Projeto Piloto CDL CAMPINAS, e para a arquidiocese. Após passarmos todas as dificuldades e pressões dessa preparação, eu e a Suzi, choramos ao final do Curso ao ver o sucesso do encontro. Após esse CDL passei a acompanhar os outros e assessora-los para que também dessem certo, o da Forania Santos tive que arrumar novos monitores para suprir os monitores que abandonaram a preparação e o da Pastoral da Crisma, preparei novos monitores  pois os Coordenadores achavam que tinham que dar ordens e os anteriores acabaram desistindo. Entre 2008 e 2009 enquanto coordenei o CDL foram 9 CDLs, com 17 turmas e cerca de 500 jovens formados. Após essa experiência sugeri que os Cursos da Forania passassem a dividir tarefas como no CDL e poucas pessoas acreditaram na idéia que também foi um Sucesso. Detalhe para o Curso de Verão de 2009 que teve uma equipe de comunicação muito boa, eu, Éder e Anderson Dino e que levou as informações a outros horizontes. Inclusive com o Dino e Éder lançando o primeiro Episódio de OS PEJOTEIROS, na divulgação do Curso e o segundo episódio sendo gravado dentro do Curso. Nosso Cartaz chegou a ser publicado em vários sites de juventude.  A Juventude em nossa Forania voltou a se mobilizar e a se unir. A Semente do CDL fez surgir vários novas lideranças de PJ motivadas. Foi o fortalecimento dos grupos de jovens com o encontro de duas gerações de Pejoteiros. Os JEDIs (Os mais experientes) e os PADAWANS (os novos).

Até o próximo post

O Montanha