
Hoje quem apaga velinhas é a linda cantora e compositora Paula Toller do Kid Abelha. Vamos conhecer um pouco mais dessa musa do rock pop nacional.
Infância e Juventude
Paula foi criada pelos avós paternos Paulo e Renée, ele cirurgião aposentado, ex-assessor da presidência da República e do governo do Estado da Guanabara, historiador e autor de vários livros; ela dona de casa e gerente de uma pensão de senhoras idosas. O pai de Paula também morava com eles, já a mãe abandonou-a quando ainda era criança. No tempo de infância e adolescência, as músicas de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin entre outros clássicos, predominavam em sua casa. Havia também discos de música espanhola e algumas óperas. De popular, Carmem Miranda, Elis Regina e Beatles (único rock aceito por seu avô). Paula completava os estudos com aulas de balé e inglês e tinha intenção de tornar-se professora desse idioma.
Aos dezessete anos entrou para os cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual da PUC do Rio de Janeiro e também iniciou estudos de francês. Fez estágio num escritório de programação visual e arranjava "freelances" para complementar sua pequena mesada. Traduzia livros e teses para o pessoal da faculdade, ficava na secretaria de sua academia de dança durante as férias e revisava os livros do avô. No quarto de seu irmão, ouviu pela primeira vez James Brown e Tim Maia. Os primeiros discos que comprou eram de trilha de telenovela (em que havia Stevie Wonder, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Jackson Five.) Depois disso, Janis Joplin e Rita Lee na veia. Nas festinhas (se chamavam "Arrastas") rolava Slade, Led Zeppelin, Pink Floyd, Billy Paul, Michael Jackson e Stylistics (as lentas). Já na faculdade, tornou-se viciada em rádio.
Cquote1.svg Eu estava em meu quarto. Na sala de visitas, meu namorado e meus avós assistiam TV. Ouvi um som legal e corri para ver o que era. Era a Gang 90 e as Absurdettes cantando "Perdidos na Selva" num festival da Rede Globo. Ninguém percebeu, mas, naquele momento, minha vida mudara completamente e tive certeza de que cantaria aquele tipo de música
Sua carreira musical começou como vocalista do então chamado Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, banda na qual está até hoje, apesar da carreira solo. Em 1982 já cantava e compunha no Kid Abelha, abandonando a universidade em 1984, às vésperas de se formar. Nesse mesmo ano iniciou o aprendizado de técnica vocal com a professora e cantora lírica Vera Maria do Canto e Mello e gostava de cantar Lieder (músicas) em alemão, o que despertou seu interesse pelo idioma, que estuda até hoje.
O primeiro compacto da banda, Pintura íntima, foi lançado em 1983. No começo, a crítica chegou a pensar que o Kid Abelha não passava de mais uma dessas bandas que não teriam mais do que três sucessos nas rádios. Mas o tempo provou a qualidade e o sucesso do Kid Abelha, que depois de 27 anos, ainda lota shows e vende discos numa carreira marcada por muito mais pontos altos do que baixos. Entre os seus muitos grandes sucessos estão "Fixação", "Como eu quero", "Alice não me escreva aquela carta de amor", "No seu lugar", "Eu tive um sonho", "Te amo pra sempre", "Eu só penso em você", "Eu contra noite", "Lágrimas e chuva", "Nada sei", "No meio da rua", "Amanhã é 23" e "Grand' Hotel".
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