
Gosto de escrever minhas composições musicais em um caderno.
Pego, escrevo, rabisco, reescrevo.
Mudo palavras.
Quando estou junto com o violão, mudo frase de lugar, palavras, acentos, contrações.
É meio louco, mas divertido.
O crivo principal é a auto crítica.
Se está bom eu começo a cantar, tocar.
Com os textos já é bem diferente.
Venho no blog, crio um rascunho e deixo lá. Fica o registro de uma ideia. As vezes é só o título. Outras é Título e uma frase, uma ideia. Aí de repente, me pego retornando nesses rascunhos em outros tempos e escrevo mais algumas coisas e vira um texto, uma crônica.
Hoje fui ver uns back-ups no celular para abrir espaço na memória e eis que eu encontro 5 rascunhos de música que lá estavam desde 2015. Não lembrava delas. Nem das circunstâncias que levou eu a escrever diretamente no Notas do celular. Fui reler e uma das músicas veio exatamente de encontro com o que eu estou vivendo atualmente. Parece até que o meu EU de 2 anos e meio atrás estava escrevendo para o meu EU de hoje.
As vezes releio os meus livros, para ver se eu preciso atualiza-los em uma nova edição e parece que quem sai atualizado depois da leitura sou eu.
A cada momento, há algo novo a aprender, há algo novo para fortalecer.
Quero continuar a escrever e produzir esse conteúdo escrito. Mesmo sabendo que muitas pessoas não tem o costume de ler.
A cada dia tenho tentado condensar meus textos cada vez mais, para que as pessoas tenham a oportunidade de ler um texto por completo. E assim manter a minha rotina de escrever. A interação é fascinante. Isso ajuda o escritor a continuar a escrever. Ao cantor continuar a cantar e assim por diante.
Incentive a leitura. Incentive a escrita. Incentive a cultura de um modo geral!
Luiz Montanha
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